Jesus não acaba de nos surpreender. Cada vez que regressamos ao seu Evangelho, somos surpreendidos por uma Palavra que é eterna novidade. Deus não se esgota; nem tampouco o seu Filho.
Jesus, mais do que um homem de respostas fáceis, era um homem de perguntas, das perguntas fundamentais.
Na página do Evangelho deste Domingo (Mt 16,13-20), os discípulos são interpelados com duas questões: «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?»; «E vós, quem dizeis que Eu sou?».
Duas perguntas, aparentemente simples, mas fundamentais para o nosso crescimento na fé e no conhecimento da pessoa de Jesus.
A primeira questão alerta-nos para a atenção que devemos ter àquilo que por aí se diz de Jesus. O que dizem os outros de Deus, de Cristo, da sua Igreja? Abro os meus ouvidos e o meu coração para atender aos sinais dos tempos? Deixo-me interpelar pelos questionamentos – ou a falta deles – dos meus contemporâneos?
A segunda questão é fulcral e imprescindível para a maturidade da fé que Deus espera de nós. E nós? E eu? O que digo de Ti, Senhor? Quem és Tu para mim? A resposta a esta pergunta tão singela pode durar uma vida inteira. Não percamos tempo e coloquemo-nos em marcha, nessa aventura maravilhosa do conhecimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Francisco Maria de São José
Domingo XXI do Tempo Comum [Ano A]
27 de agosto de 2023