A Palavra de Deus e o Evangelho teimam em apontar-nos sempre caminhos para a pequenez, para a simplicidade. Em tempos complicados, a Palavra escutada, lida e meditada é sempre bálsamo e reveladora de caminhos novos no meio das noites escuras do mundo.
No Evangelho deste Domingo (Mt 23,1-12), Jesus critica fortemente os escribas e fariseus, sobretudo a sua incoerência de vida e a busca pelo protagonismo e exibicionismo religiosos.
O caminho dos discípulos de Cristo tem de ser outro. Devemos buscar a radicalidade e a autenticidade na nossa vida cristã e nas práticas religiosas. Não podemos reduzir o cristianismo a uma “rotina”, mas devemos procurar descobrir continuamente a sua frescura.
Além disso, o caminho do discipulado é o do amor que se traduz em serviço humilde e desinteressado. Quem se humilha será exaltado, assegura-nos Jesus. Se seguirmos pela senda da humildade, andando em verdade – como dizia Santa Teresa de Jesus – não nos enganaremos. Afinal, foi esse mesmo o caminho de Jesus, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida.
Francisco Maria de São José
Domingo XXXI do Tempo Comum [Ano A]
5 de novembro de 2023
Um texto muito significativo no tempo que estamos, de Guerra mudial.
Uma Guerra, desmultiplicada em outras guerras, por falta dessa Simplicidade – não simplória -, do NÃO cumprimento da Humildade Divina pedida…
Concretizável na terra, por todos nós.
Tal como Deus nos pede, e Seu Filho o demonstrou, cumpriu, temos que ser nós, a dar. o primeiro passo… E cumprir a Sua Palavra.
Muito obrigada, Sr.Pe Francisco Maria de S.José.
Em união,
I.Viçoso
P. S. – um beijo grande, Primo.
Parabéns pelo profundo e rico texto pulicado.