No Evangelho deste Domingo (Mt 5, 13-16), Jesus apresenta o ideal de discípulo através de duas imagens bem próximas do nosso quotidiano: o sal e a luz.
Os seus seguidores estão chamados a ser sal. E para que serve o sal? Para salgar e conservar. Aqueles que escutam a Palavra de Deus e a põe em prática têm como missão salgar, ou seja, dar sabor a um mundo tão insípido como o nosso. O encontro pessoal com Cristo Jesus impele-nos para a missão de O anunciarmos a todas as pessoas, dando um novo sabor, um sabor a eternidade, a todos os cansados, desanimados e oprimidos.
Além de salgar, o sal conserva. E hoje necessitamos de conservar a chama da fé que está tão pequenina no coração de tantos dos nossos contemporâneos. Pois, além de sal, devemos ser luz. Luz à vista de todos através das nossas boas obras, não uma luz envergonhada, com receios de anunciar o Evangelho a toda a criatura.
O desafio é grande. O seguimento de Jesus exige de nós uma contínua conversão, de modo a termos os nossos olhos sempre postos n’Ele, como nos recomendava Santa Teresa de Jesus.
Em tempos tão insulsos e tão escuros, atrevamo-nos a ser sal e luz no nosso mundo.
Francisco Maria de São José
Domingo V do Tempo Comum [Ano A]
5 de fevereiro de 2023
Sejamos um pouco de sal no mundo…amen.